...Das páginas contidas naquele livro, a que mais me fascinou, me interessou, me chamou toda a atenção, foi aquela em que dizia: - Por mais que tudo isso pareça absurdo, o epicentro da questão está em vê-lo(a) [vê-lo(a)? sim! tudo o que você imaginar ser!] como uma luz... não observá-la como tão somente uma simples luz, mas como o fio de luz que te dita os passos, que vai contigo aonde quer que vá, que incite inspiração, e principalmente que 'ilumine' tudo o que te aparecer na frente (pois com uma lanterna é bem melhor caminhar no escuro!).Mas sabe... preferia eu, que tudo o que fosse 'luz' estivesse dentro de mim. Não sei bem, mas pra poder catar as pedras do caminhos e seguir, antes é necessário REVIVER essa 'luz'.Você também pensa assim? Bom... pelo convívio cotidiano, percebe-se muitos atritos, e relapsos de gente ao lado. Mas, de uma certa forma (que eu não sei qual é!), temos algo desse tipo (luz? você que denomina!) e é bem mais transparente quando estamos ao lado de alguém incentivador (que esbanja graciosidade e simpatia).Estou dizendo coisa com coisa não é?! Pelo menos é uma forma de falar coisas... e mais coisas... em cima de outras coisas (ehehe). Tá bom, já chega disso! Agora vai um poeminha pra 'desencargo de consciência' (Prof. Valadares quem declamou a tão nobre frase! heuheuheua).Então lá vai:E só. (160)
No começo de um fim
Espalham-se os cacos térreos
Da camada sombria de cima
A melodia que esturra nos vácuos
O eco que invade as saliências
O filho do vento que brota
Por entre o orvalho das campinas
Frescos ardores refrescam a dor
Patifes já não somam esforços
Tudo demora a crescer ligeiro
Provém de gotas d’água sólidas
Que ao término das raízes magras
Diluem seus afluentes cortantes.
No intermédio pouco se cria muito
Por que nele se finda curioso o errado
Só é preciso atenção e re-atenção
Não se tem tempo de explicar a retórica
Pouco mede a métrica satirizada
Pois alguma coisa acontece nessas linhas
Nessas linhas de lã escorridas pela face
Transitando por ramais incompletos
Canais subterrâneos obscuros ao ar
Suspiros de luz envoltos em tom de fundo
Do fundo que finda o começo.
Só é o começo...
E só.
26/05/07
Rio Branco.